sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Cangada



Se há algo que não gosto que falem,
É da minha Cangada.
Prefiro que falem de mim,
A ver alguém falar da perna troncha dela
Deve ter conseguido aquilo em algum lugar por ai,
Até onde eu me lembre ela nunca andava assim,
Mais foi derrepentemente
Chegou pedindo comida em desespero
Caiu-se dentro da bacia, parecia até que nunca comera antes
Comecei a achar que ela mastigaria todo o plastico da cuba
Preveni-me, e antes mesmo que ela devora-se a bacia
Tomei o resto da comida da boca dela
Foi então que notei só depois a perna da coitada
E como não havia ninguém ousado para perguntá la
Ficou por isso mesmo.
E sempre que me perguntavam
-ó zé o que foi isso com tua criada?
E respondia com os olhos virado pro chão,
Foi trabalho difícil, muito peso
E ela fingia que não ouvia mais,
Sabia eu que aquilo doía por dentro dela.
Doeu mais ainda quando uma visita se fez lá em casa
-Bom dia Zé, vim pró almoço.
Prometera eu, outro dia de fazer uma galinha a cabidela
Com pão de milho,arroz e feijão da roça
Foi ai que o tal compadre tocou na perna da mossa
Ela se repeliu todinha para frente
Juntou as pernas e deu uma couçada no compadre
Como que ficasse sem saber que acudir,
Coloquei a Cangada pra fora,
-Compadre tá criando mostro dentro de casa,
Tenha cuidado com essas crias,
Outro dia elas se desfazem contra você.
-Essa já é de casa, vai passar fome pra aprender
-É melhor levar logo pro fogo, a carne dela é boa
-É de primeira! Mas não pretendo sacrificar a tal agora não,
Tá muito nova, tô esperando criar carne
-Compadre não me diga que já mimou a cabra não.
Com medo de saber que aquilo era verdade, fiquei calado
-Olha compadre, se tem um conselho que dou
Não vale matar um animal familiarizado não
A carne pode nem prestar pra comer.
Ele tava certo.
Veio à seca, e a fome falou mais alto
Vendeu a Cangada por umas moedas de reis
E comprou um bocado de farinha e grão
Pra talvez plantar
kérollen Duarte


Um dia de Luz

Meu amor quero você perto de mim
Por todo o resto de dessa vida e muito mais.
Quero que sejamos felizes juntos,
Um ao lado do outro.
E que uma luz permaneça sempre acessa
Pra representar o meu intenso amor por ti,
O sol.

E que perto de ti eu possa aprender
O que é estar sempre perto de quem se ama?
E quando esse dia chegar
Não será mais preciso alimentar a alma,
Com coisas inseguras
O meu pão de cada dia será tu,
A tua presença o teu amor correspondido
Nesta data tão especial,
Que tudo se renove entre nosso eterno

Que se petrifique como chumbo,
E floresça a cada dia um novo ramo petrificado
E que essas raízes não unam
Só o nosso amor, mais muitos outros.
Assim seremos verdadeiros cúpidos eternos

Poderá vir muitos porém nunca me esquecerei de ti
E do nosso mundo de coisas improváveis
Nem das tuas loucuras, das tuas desconfianças
Do teu jeito protetor, da tua voz dossel
Do teu Eu formado sobre alicerces,
Tão incompreensíveis.

E se um dia desses você me ver chorar
Não liga,
È por que eu fui e sou verdadeiramente feliz
Por ter te encontrado.
De forma tão tola, negarei De todas as formas.
A origem e o porquê de tais aguas
Que correm sobre minha face.

E o teu riso, reconhecerei o incomparável.
Os lábios um pouco puxados,
As mãos um pouco descontroladas
E mais o som emitido por tua cordas vocais
Instigadas pelos neurônios em harmonia

Será fantástico cada manhã
Poder contemplar teu rosto, tua face.
Sua pele, suas curvas.
Os seus olhos fechados e abertos
Quase inevitável não ser tão impressionante
A tua sensualidade.

E se não vieres continuarei
Dedicar-me-ei a outra coisa,
A poesia, aos amantes da noite, ao prazer
Aos delírios.
Não economizarei palavras para te descrever
Por que se há uma única que te descreve
Está é cheia de impossibilidades,
Seria então o famoso 'X', positivo ou negativo?
Não importa faz parte de você
É válido a questão.

E nas noites de amor,
Ver teu rosto reluzindo prazer
Será mais intenso que o próprio ato.

E cada noite que vier,
E você não vir junto dela
Não será tão dolorido,
Pois olharei para tua estrela
Sentirei tua presença
Lembrarei coisas boas
Escutarei o vento trazendo teu riso

Nas noites de chuva, depois de um dia cansado
Será maravilhoso deitar sobre seu peito,
Ouvir tua respiração, sentir teu coração bater,
Ver teus olhos brilharem, mesmo estando exausto.

Com o passar do tempo poderei te esquecer
Mais é apenas uma suposição
Por que nesse momento, você está presente,
Presente em meus pensamentos,
Em minhas ideias, na minha vida.
Não haverá amor igual, a este
Você superou minhas perspectivas
Fez-me feliz, mesmo quando não estava aqui
Pelo fato de tua existência já torno-me esperançosa

Mais o nosso dia chegará,
E não precisarei de palavras, seja dita ou escrita
O ato, os olhos, as mãos tocando-se
Ver a existência em essencial além do tudo
Te ver, te tocar, sentir o teu eu próximo,
Uma lagrima surgirá, e antes que ela cáia
Fecharei os olhos, e não precisarei abri-los mais
Por que a verdade já havia visto,
Depois de tudo, não era preciso mais nada
Poderia extinguir-se naquele instante, não importaria
O imprescindível já acontecerá

 Em 16\11\11





quarta-feira, 9 de novembro de 2011

segunda-feira, 20 de junho de 2011

sexta-feira, 6 de maio de 2011

A ganhadora




Seguimento VII
Dormimos da mesma maneira da noite passada, e no dia seguinte quando acordei Mario já havia acordado e saído. Então segui meu dia normalmente, como sempre fazia. Quando cheguei na empresa encontrei mais dois pacotes só que dessa vez verdes, e também endereçados a mim. Como era o mesmo tipo de papel decidi que iria abrir na sequência em que os recebi, então joguei todos eles dentro da bolsa e fui ao trabalho, era dia de fechar todas as programações para o resto da semana. Estranhei que Mario tinha vindo trabalhar fiquei no comando, somente no ultimo expediente ele apareceu uma hora entes de terminar o expediente, disse que só ia pegar alguns papeis na sala de Luiz e se despediu de mim. Perguntei se hoje ele iria me incomodar ele disse que não, que talvez uma próxima vez, disse que iria viajar, agradeci e dei-lhe uma boa noite.  Fechei meu expediente como normalmente e quando cheguei  no meu lar e parei para ler os envelopes procurei dentro de minha bolsa e não encontrei nenhum, corri para a mesinha e havia sumido todos os envelopes. Quando voltei-me para a bolsa só encontrei apenas o bilhetes que o cara  vendedor de revistas me deu.
“Receberá alguns envelopes, com um premio que você ganhou na compra das revistas, serão entregues com segurança em suas mãos, cuidado, pois é uma quantia muito insegura para ser divulgada. Parabéns!”





Seguimento VI
Empurrei o tal delinqüente e disse para ele ir embora pois já tinha o que queria. Mais que aquilo ele não teria. Fui direto ao trabalho e cheguei um pouco atrasada por causa do individuo.
Na minha mesa encontrei algumas cartas que estavam endereçadas ao meu apartamento, estranhei e assim que vi o substituto do chefe, joguei as cartas na minha bolsa. Conversamos sobre o arquivamento, e expliquei que no dia de hoje terminaríamos de arquivar o restante dos projetos. Não comentamos nada durante o primeiro expediente sobre o que tinha acontecido porém, ele me acompanhou até o restaurante que eu sempre almoçava quando não tinha muito trabalho.
Conversamos sobre tudo desde as outras empresas, até as que tentavam nos ultrapassar no mercado. Quando terminamos a refeição ele insistiu que eu desse mais um beijo, e dei apenas um tocar de lábios que pouco significava para mim. Voltamos para a empresa no carro do Mario, me pediu mais uma vez para ir ao meu apartamento. Disse que dessa vez não, pois iria sair e voltaria tarde. Ele compreendeu, deixou-me quieta o resto do dia todo, era terça feira e neste dia o cinema tinha uma boa parcela de publico. Fui ao cinema e assisti duas cessões quando cheguei no meu aposento, já era tarde e vi um homem junto a minha porta estranhei achei que fosse alucinação e que estava dormindo, mais quando me aproximei era o Mario. Abri a porta não dei uma palavra ele entrou logo atrás de mim. Quando fechei a porta encontrei mais três pacotes vermelhos que me fizeram lembrar dos outros pacotes que encontrei mais naquele momento não daria para abri-los com o Mario ali, então joguei todos dentro da gaveta da mesinha que havia ali e junto desses coloquei os outros que havia recebido na noite passada...



Seguimento V
 Pouco depois cai no sono, não me lembro de mais nada, mais sei que dormi bem. Acordei no outro dia com o despertador, e dei de cara como maldito do Mario, cara eu me esqueci de enxotá-lo na noite anterior.
Dei um empurrão grande nele para ver se a pedra se quebrava. Sorte dele que não tinha cama, senão ele tinha ido de encontro ao chão. Ele abriu os olhos e disse bom dia minha princesa.
“O que? Além de dormir na minha casa sem permissão, vem me chamando de princesa, é melhor você ir pro seu ninho. Que já vou trabalhar.”
Ele me olhou com olhos exaustos, e disse hoje você tira folga, meu amor. Olhei pára ele não acreditando na cara de pau que ele estava insinuando naquele instante. “Você ta louco, meu patrão é outro, Mario.” “Relaxe meu amor, vamos descansar até meio-dia e depois vamos almoçar juntos e quando for no segundo expediente, digo que estava com você e  que você se encontrava  muito doente”
“Eu tenho que trabalhar” Quando puxei minha coberta sem querer arranquei a do visitante também, e vi que o tal tinha tirado a roupa e estava só de roupa intima. Fiquei bestializada com a imagem que vi. Um cara de cueca na minha cama, de manhã, o que não iriam pensar se descobrissem. No meu interior veio um riso que consegui conter.
Fui direto ao banheiro e quinze minutos depois estava pronta para o trabalho. Quando olhei para o colchão no chão, vi o canalha, já vestido e fui em direção a porta. Virei me para ele, e chamei-o, ele disse que queria se despedir cordialmente de mim. Surpresa mais uma vez, o arranquei do meu ninho com garras. Ele foi em cima de mim, pedindo um beijo disse que não e o empurrei, fechei a porta e antes que eu conseguisse colocar a chave na fechadura o cara me beijou, a força.




Seguimento IV
Disse-me que queria saber como eu estava depois do que aconteceu na empresa. Disse a ele que eu estava bem, e que não aconteceria novamente. Ele perguntou-me “Tem certeza?” balancei a cabeça, ele se aproximou de mim, e pediu-me um beijo, foi impossível resistir, e beijei-o durante um tempo. E pedi par que ele fosse embora mais ele disse que queria ficar comigo aquela noite, e em muitas outras. Eu disse que ele poderia ficar mais que não aconteceria nada de mais. Ele foi até a estante mexeu em alguns DVDs e pediu-me para assistir um filme com ele. Perguntei qual, e ele disse, o que você mais gosta de assistir. Olhei para o colchão onde dormia e vi uma bagunça joguei tudo para um canto, cobri com um lençol que não estivesse fedendo á mofo, e meio envergonhada por não ter outro lugar para oferecer, perguntei se ele queria se sentar.
Ele não respondeu nada e sentou-se. Expliquei á ele que fazia menos de três anos que eu morava sozinha. Ele disse que no começo também foi assim, e falou que eu não me preocupasse por que com o tempo tudo iria melhorar. Sentei do lado oposto ao dele, e ele me lembrou que queria assistir um filme. Fui no aparelho e coloquei um filme que havia assistido quatro dias atrás e que ainda estava dentro do aparelho. Deixei o filme rolar, em um volume médio, e voltei para o meu lugar.
A noite fazia frio, eu estava vestida de roupa de dormir, mais mesmo assim sentia frio. Mario não falou nada seu olhos estavam centrados no aparelho de TV, comentei sobre o frio ele disse que também sentia muito frio. Ofereci um cobertor e o mesmo aceitou, cobriu os joelhos que estavam dobrados e permaneceu sentado. Deitei-me e cobri minhas pernas com outro cobertor, e concentrei-me no filme.
Era uma história longa, típica de documentário, eu estava com muito sono, e ele perguntou-me se podia se deitar, eu respondi que sim...

Seguimento III
Pediu-me uma dança, disse que não dava por que não sabia dançar, mais ele retrucou dizendo que também não sabia. Além do mais  ninguém estava vendo, foi ai que me rendi, o inevitável aconteceu um beijo. Mais logo em seguida dei-lhe uma tapa e disse, você sabe que nossa relação é impessoal.
Peguei minha bolsa e ouvi ele dizendo “Dê uma oportunidade á você mesma.”
Ele estava certo fazia dois anos e seis meses que eu estava me dedicando somente ao trabalho e me esquecendo de mim mesma, quando entrei no banheiro para lavar meu rosto, percebi que meu cabelo estava muito grande e decidi que ele precisava de um corte. Meus olhos estavam com olheiras, e eu mais parecia uma velha com aquela blusa.
Quando sai do banheiro, Mario já havia fechado a porta do escritório, pensei em levar algumas pastas para trabalhar em casa, mais já que ele havia fechado não queria pedir para ele abrir novamente a porta. Fui para casa á pé já que era cedo ainda, e moro á menos de seis quarteirões do trabalho. Pensei em ir ao cinema mais, em plena segunda feira, então ouvi alguém bater na porta. Não esperava nenhuma visita, e estranhei, quando vi era um cara com alguns envelopes ele disse que era da empresa, comecei a estranhar mais antes que eu pudesse abrir os envelopes, bateram novamente á porta. Joguei os pacotes sobre uma mesinha e virei-me para á porta, “Talvez, ele tenha esquecido outro pacote”.
Que nada, era o Mario, olhei para ele, “Posso entrar?”
Balancei a cabeça e deixei-o entrar não fechei a porta e perguntei o que ele queria.

A ganhadora

Seguimento II
Dia de segunda feira era muito corrido e almocei na mesma rua  em que trabalhava, a comida me deu nojo porém eu mesmo assim preferi comer por ali. Quando voltei havia exatamente seis pastas de arquivos dos projetos de uma reunião da quarta-feira passada, e em cima da montanha de trabalho, um bilhete do imbecil do Luiz.
“Espero que possa arquivar estes conteúdos, estou indo em viajem, e voltarei na quinta-feira, cuide bem de minha empresa e deixarei meu posto sobre alcance do Mario”
Putz! O Mario, o cara que mais pega no meu pé, ele diz que sou o reflexo da empresa. E no dia em que ela for á falência, eu irei junto, por que isso era impossível por que sou uma das melhores, diz ele. Se existe um cara mal encarado, supersticioso, exagerado, convencido, pessimista e muito pior que o Luiz, é o Mario. Sempre me chamando para sair, mais já avisei que a nossa relação era profissional e tudo que se passava ali dentro era impessoal.  
Mais seria melhor trabalhar com ele naquele dia se não fosse a mediocridade de dizer que naquele dia eu estava muito sensual e ainda mais dizer que eu deixava-o interessado ainda mais, dando uma de difícil. E sempre o evitava até que ele pediu que ficasse um pouco mais para ajudá-lo naquela noite, e assim ele também me ajudaria. E compramos um lanche combinamos que ficaríamos até as oito trabalhando nos arquivos. Colocamos uma musica bem relaxante.
E trabalhamos, quando terminamos de arquivar uma parte dos anexos, fomos jantar hambúrgueres com uma bebida efervescente. Escutávamos as musicas agora com mais atenção, embora de outra língua mais dava-se para entender bem o sentido no qual ela havia sido escrita. E Mario puxou-me pelo braço...

terça-feira, 19 de abril de 2011

A ganhadora

Era segunda feira, chata e cansativa onde reveria todos os rostos semanais...
Mais o que eu não esperava era que algo mudasse a minha rotina. Algo que transformasse o meu dia em um dia diferente e especial. Aconteceu hoje exatamente o que descrevo agora.
 Vesti-me e peguei as coisas que eu usaria na empresa, papeis de prestações de contas, contas para pagar, cálculos para realizar, entre muitos outros que o imprestável do Luiz iria precisar.
Luiz é meu patrão imprestável, ele não sabe nem digitar alguns números no telefone e sempre precisa de mim para fazé-lo, sendo que a merda da agenda telefônica fica sempre ao lado do telefone sobre a mesa do tal comandante. Sim, digo comandante, por que ele só faz gritar e reclamar, é o que ele mais faz de melhor, seria interresante se ao invés dele usar aquele terno, onde ele fica mais parecendo um segurança de festa particular, e usasse uma blusa camuflada, seria menos impactante aos olhos de seus funcionários. Conto que um dia, estávamos em palestra de novos produtos e projetos, estava super cansada era uma sexta-feira e o imbecil, conseguiu segurar-me até duas horas depois do meu prazo de almoço e ainda pediu-me que fosse encomendar alguns lanches, que ficaríamos até tarde trabalhando, será que ele não se toca?
Poxa, patrão eu quero um aumento no salário, e não digo que além de fazer coisas que não são de meus posto de trabalho, ainda tenho que ir aos encontros empresarias fora do horário que nos foi posto e ainda mais para desmarcar em cima da hora com os tais empresários e fechadores de contratos, emissões, e o resto do mundo.
Meu caro amigo Luiz eu como funcionária dessa merda de empresa eu peço demissão!!!!!!!!!!!!!!!
Mais, quem dera eu ter essa autoridade toda, caramba! Ai, chega á cada dois anos, aquelas comissões de auto- estima dentro das empresas, será que eles não entendem que o estresse não está em nós empregados, mais sim no empregador.
Esquece, voltando ao que iria falar, todas as segundas o Luiz pediu-me para que eu comprasse o lançamento da revista “xxx xxxx” , que saia semanalmente. Isto não era o bom, mais sim o vendedor, ele sempre era super gentil comigo, e sempre me recebia com um riso no rosto. Sempre trocávamos algumas idéias sobre a revista que comprara, e por intenção própria de vendedor eu acabava levando alguns exemplares de outras revistas. Aquele dia era diferente, ele não me mostrou nenhum exemplar novo, e não me disse nenhuma palavra. Mais como sempre entregou-me o exemplar da revista , na qual eu sempre comprava, e junto dele um bilhete.
Fiquei com a hipótese de que ele me chamasse para sair. E decidi ler o papel apenas quando chegasse na empresa, e o guardei na minha bolsa. Estava super feliz e já pensava onde seria o nosso encontro. ...

Aviso aos leitores, Blogueiros...

Na pagina "ViVer" do blog poetizaduarte.bolgspot.com será publicado contos.... ObS: è tipico de Novela semana... Todo conto é dividido em capitulos ou partes, assim para que aja mais interesse dos leitores.
Um Beijo bem grande e não percam espero que gostem.. Comentem pessoal,
Kérollen Duarte

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Colheita na Chuva


A chuva me chama mais uma vez lá fora,
Águas, ventanias e trovoadas.
Talvez raios e quem sabe,
Alguns trovões
É mais um dia daqueles,
Dia de chuva, dia bonito sem sol.
Com muito vento e bastante água.
Após as águas, vêm a ceada.
Eu colho os meus frutos,
Mas durante a chuva.
Não tenho que esperar nada.
Apenas colher.
Exceto á chuva
Sabe o que eu colho?
Pingos de água, e olhe que são muitos.
Colho os momentos de baixo d’água.
Coleciono os  risos, as roupas molhadas.
E deixo tudo bem guardado para os dias de sol.
E quando tudo esta quase acabando...
Lá vem mais um dia de chuva.

Vitima da midia Capitalista_

Eu não preciso de tempo e quando eu pedir um tempo me pressionem, me corrompam, me estraguem com mentirinhas. Façam-me sentir o sangue, usando agulhas de tortura.
Mostre-me o que não sou, finjam que amam o próximo mesmo me odiando, me deixem infeliz. Este não é o mundo capitalista?
Suguem minhas energias, quanto menos melhor. Deixem-me em fatias de carne, façam minha cabeça, a final o dinheiro não é dos mais fortes. Meu sangue já não é tão vermelho se tornou rosa por tolices minhas.
Minha vida está aberta quer usá-la? Ganhe o que ganhar no final das contas estarei perdendo.
Maquiagens são mascaras que escondem o que não é para ser visto. E agora que eu me rendi o que vão fazer? Comprem-me, me usem, me requestem, me odeie, mas sejam como eu mais uma vitima da mídia capitalista.

quarta-feira, 30 de março de 2011

Indecifrável /Undecipherable




Quem não tentou te decifrar?
Todas nós rodeamos entre ti,
Isso mais parece um jogo invencível
É preciso trabalhar em ti prá poder te decifrar
Incrível como tu és persuasivo
YOU CONQUERS ANY OBJECTIVE
Seria um...
HERO?
Homem?
SOUL PURE?
Amor verdadeiro?
OUT ANGEL SECRET?
Às vezes tu se tornas inalcançável
No toque de nossa pele,
CLOSER THAN I ALREADY ARRIVED OF YOU
São muitos planos para ti, porém são irrealizáveis
YOUR HEART BELONGS TO A LOT OF PEOPLE
Inalcançável,
Irrealizável,
Irresistível,
Invisível,
Inconsumível,
Idealizável,
A LOT OF WORDS TO DECODE YOU
Mais talvez seja um pouco mais para mim,
Indecifrável.
 

segunda-feira, 28 de março de 2011

Sozinha

O meu corpo estava só
Enquanto eu estava reprimida
Meus braços não podiam tocar nada,
Nem minhas mãos e
Nem minhas pernas.
Eu estava inteiramente só.
E não estava contigo
E nem com ninguém.
Completamente só, eternamente só.
Era o meu destino: A solidão.
Talvez eu pudesse aceitar,
Mais estou lutando.

Sangue Vermelho Vivo


Uma gota de sangue caiu sobre o papel branco, mostrou que havia VIDA, destacou-se e mostrou ao branco ser única e diferente.
A cor da vida, a vida em si -> o vermelho nude, vermelho sangue, em fim o vermelho!
Uma segunda gota caiu e avisou que era fértil a fonte da qual se originava aquela cor forte.
E quando a terceira gota caiu muitas outras vinheram atrás da terceira. Até que já havia uma enorme poça sobre o papel branco, e este papel branco se tornara um simples papel vermelho. E agora a cor vermelha já não significava vida e sim a MORTE da origem onde a fonte jorrava.
Havia uma fonte vermelha que incendiava o vermelho que já havia no ex-papel branco. Era a vida se esvaindo na cor vermelha, um tom hemorrágico ia aos poucos secando a fonte vermelha, a ex-fonte Viva.
Até que em certo momento, não havia mais fonte, o vermelho no papel permaneceu e com o tempo o tom vermelho vivo, passou a se tornar mais que uma cor vinhenta, um tom vermelho escuro, era o sangue morto. E a fonte tornou-se seca de vida e já era fonte de outro odor forte e cadavérico.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

A carta não lida Não escrita


Quando não pensamos nas palavras que dizemos acabamos pagando um preço muito mais alto do que imaginávamos. Os nossos impulsos, os nossos atos sendo eles bons ou ruins, dizem quem somos nós em um momento de angustia, opressão ou até quando sentimos medo de que uma coisa possa repercutir em nossas vidas.
Há momentos em que as palavras nãos têm nenhum sentido em serem ditas...
Hoje não preciso dizer nada, apenas ouvir, balançar a cabeça e seguir em frente. Tomei uma atitude que não repercutirá em minha vida mais talvez em um futuro mais próximo, o amanhã. São pequenas bobagens que pensamos que nos faz pagar preços muito altos, talvez dividas incalculáveis.
Mais para mim, de agora em diante tudo mudará, ergui minha face com lagrimas ao rosto, temendo o futuro. Mas está não será a causa única, você também está entremeado neste meio, te deixarei, triste ficarei. O que faltou entre a gente, meu bem? Comunicação foi o que me fez mais se aproximar de você mais talvez a falta dela faça o inverso disso, não há mais comunicação entre nós, e talvez seja este o motivo real de nossa separação.
Os meus lábios rirão enquanto meus olhos chorarão por tua falta;
Mais esta separação será mais dolorosa pela simples distância que será dada aos nossos corações, e ainda mais quando nossos corpos se tocarem. Pois aquela paixão não estará mais depositada em meus seios. Será como um teatro, onde evitarei a tua fatalidade, o teu sofrimento.
Teatro no qual onde serie o diretor o personagem principal, você o protagonista. Então no dia em que você notar o que aconteceu sobre a nossa relação dirá que perdemos tempo. E então será preciso reconstruir um novo amor, um mais forte e mais duradouro. Um amor em que haja menos dor entre o laço.
Talvez esta carta nunca chegue a tuas mãos mais quero que saiba que desde aquele dia em que foi dado o veredicto final para a nossa relação, passei a te ver com olhos diferentes e foi ali que te amei verdadeiramente.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Ilusões

Eu não queria saber da verdade assim,
Isto é fatal...
De uma maneira na qual não deveríamos viver:
Traídas, safadas, loucas, bandidas.

Não sabíamos como reagir,
Inventávamos historinhas, éramos vitimas de um ilusionista. E aos a verdade veio atônita.
Agora o tesouro foi descoberto,
A máfia foi descoberta.
E quando todos souberem as mascaras caíram;
Tudo foi perfeito, em menos de um momento você se desfez.
O nosso laço as nossas atadas se desfizeram.
Agora meu coração bate taquicárdico, mas a sinceridade é o precipício.
Precipício no qual me lancei, e as asas que antes se detinham em meus pensamentos foram libertadas.
E num vôo profundo, a verdade ficou clara,
Era apenas um sonho.
11/02/11

Antes do adeus

Nossos corpos estavam lançados sobre a mesa, cheios de sangue que parecia um suor que brotava dos poros. Estávamos exaustos, exageradamente cansados. A noite passada fora cruel e agora morremos aos poucos, deitados de lado, um de frente para o outro. Estávamos sérios mais trocávamos intensos olhares sem se preocupar com o que havia acontecido.
Aos poucos vinham as lembranças do tempo em que éramos amigos, as coisas boas que havíamos feito. Relembrávamos os toques de nossas mãos, ambas geladas, os nossos adeuses depois de um encontro de baixo das estrelas, que ficaram marcadas por olhares que se trocaram angustiantemente por ser apenas um encontro.
Víamos a situação em que o nosso amor se encontrara ensangüentado, e a nossa reação em meio ao choro era dizer que tudo estava bem, e que em breve dormiríamos juntos. Sonharíamos nos abraçando, quando na verdade realmente nos abraçávamos, por estarmos próximos um ao outro.
E observávamos quem teria a audácia de fechar os olhos, e o outro sobreviveria aquela angustia de ver o seu amor morrer e não poder fazer nada para o tal. Quem teria a audácia de deixar o seu amor sofrer vendo a sua morte. E então combinamos que juntos fecharíamos os olhos ao mesmo tempo, e ambos morreriam com a imagem do seu amor junto dos seus olhos. E quem sabe depois acordaríamos em um paraíso.

O amor?(crise de existência)

Será que este existe ou é pura ilusão de nossos pensamentos?
A verdadeira obra do senhor Jesus? Ou será ilusão?
O que sentimos realmente é amor? E o que adoramos? Será verdadeiro o sentimento adorar?
Ou dizemos apenas para a necessidade de um ouvido sentir que se é amado falsamente, oralmente?
Serei eu amada verdadeiramente do jeito ao qual necessito? Ou será apenas oralidade?
Se estar junto de alguém quer dizer que sinto, que nós sentimos, afeto um ao outro e ele será que sente o mesmo? Ele sente as mesmas coisas que sinto?
Ou já sentiu isto por alguém? Será falsidade ideológica?
Falsas ideologias de pensamentos?
Voltando a palavra amor,
Amor.....
Amor? Seria um sentimento de gradativo?
Um sentimento que aos poucos se expande pelos neurônios destruindo a razão na qual eles não tinham para viver? O amor seria um motivo no qual vivemos? Amamos verdadeiramente como dizemos que amamos?...
Pensamos antes de agir?
Pensamos antes de pronunciar as palavras que destruirão o motivo da ‘Não convivência mundial’?
Amar é dar a vida ao próximo? Perder a vida para o outro ser?
Mas será que você o conhece suficientemente bem para se deixar fluir totalmente, por a coisa mais preciosa que possuímos?
O meu amor não me pertence, até por que está nas mãos de outro alguém. Um alguém que por vias das duvidas não o merece!
Será que eu com o meu desenvolvimento de ser mereço este amor? Ou algo melhor? Algo que degrade o que possuo nos meus neurônios,
E agora pelo acaso não possuo mais neurônios para se pensar no que devo fazer.
O que devo fazer de certo? Certo? Seria certo fazer o que eu acho que é certo?
E o que eu acho que é certo, será que é certo para você?
Então seria certo amar do jeito que eu amo?
12/02/2011

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

O ultimo Beijo


Será aquele beijo, o beijo da despedida?
A despedida para a eternidade
O contrapasso antes do adeus
E as promessas onde foram parar,
Há esse maldito telefone que não toca.
Onde estas agora?
Quando nos veremos novamente?
Quando poderei te tocar?
Esse beijo não pudera ser o adeus,
Ainda há muita coisa a ser dita,
Onde estás pode me ajudar...
E o beijo do final feliz
Ele não foi dado
Pudera eu beijar-te
Novamente a face.
Este não é o beijo do fim eterno,
Há muitos para serem dados.
Não com infragilidade,
Mas aquele sentido, dado com afeto
Assim como não adianta sexo sem amor
Beijo sem paixão não tem sentido.
E se esse for o beijo da partida eterna
Quero dá-lo novamente,
Um beijo com lagrimas ao rosto
Com carinho afeto e amor.
O beijo em que ambos saibamos...
Que há amor,
E que este dure,
Até as lagrimas secarem ao rosto.
E que ambos façamos desta hora,
A única e ultima hora.
E que as sensações do beijo,
Sejam eternas,
Assim como o meu eterno amor.

domingo, 2 de janeiro de 2011

Meu frio, minha escuridão

Vinha em direção a meu lar,
De súbito olhei para o céu
Procurava uma figura branca
Que não se encontrará lá.
O céu estava límpido sem estrelas,
Aos poucos mergulhado na escuridão,
Imensa escuridão do céu infinito
 Era a lua, aquele astro maravilhoso,
Sempre que estava presente
Trazia-me ao coração um gosto de viver e amar.
 Gosto de olhá-la até ela sumir no poente.
Mas as nuvens cinza dominavam...
Deixando resquícios que ainda era dia.
Anunciavam que a qualquer momento,
As águas desabariam sobre a terra.
E quando isto acontecesse,
Nosso encontro estaria desmarcado.
Aos poucos a noite chegava.
E quando ela aparecesse,
Não seria notado à hora exata
Igual ao sono, não se sabe exatamente à hora,
Apenas quando se acorda.
Com a escuridão,
Veio a chuva como companheira.
Olhava pela janela, os céus se entregarem
A eterna escuridão,
Quando o telefone tocou.
Não sentia meus ouvidos
Apenas sentia a vibração do som.
Hipnotizada...
Era você, como eu já imaginava
Mais uma vez desmarcamos...
Quem sabe um encontro na chuva
Sentiríamos melhor o calor do corpo do outro.
Mas agora era tarde...
A chuva caia pesadamente sobre o telhado.
Fazia um frio tremendo, mas eu queria  
Sentir algo melhor
A água do chuveiro era fria,
Vesti roupas intimas,
Meu corpo estava tremendo.
Deitei me sentindo o frio dos lençóis
Mas não me cobri, olhei para a janela
As gotas de água desciam apressadamente
Apaguei as luzes, e com calafrios dormi
Pensando que talvez você pudesse me abraçar
E eu então sentiria o teu imenso calor
Dominar o meu frio.