segunda-feira, 28 de março de 2011

Sangue Vermelho Vivo


Uma gota de sangue caiu sobre o papel branco, mostrou que havia VIDA, destacou-se e mostrou ao branco ser única e diferente.
A cor da vida, a vida em si -> o vermelho nude, vermelho sangue, em fim o vermelho!
Uma segunda gota caiu e avisou que era fértil a fonte da qual se originava aquela cor forte.
E quando a terceira gota caiu muitas outras vinheram atrás da terceira. Até que já havia uma enorme poça sobre o papel branco, e este papel branco se tornara um simples papel vermelho. E agora a cor vermelha já não significava vida e sim a MORTE da origem onde a fonte jorrava.
Havia uma fonte vermelha que incendiava o vermelho que já havia no ex-papel branco. Era a vida se esvaindo na cor vermelha, um tom hemorrágico ia aos poucos secando a fonte vermelha, a ex-fonte Viva.
Até que em certo momento, não havia mais fonte, o vermelho no papel permaneceu e com o tempo o tom vermelho vivo, passou a se tornar mais que uma cor vinhenta, um tom vermelho escuro, era o sangue morto. E a fonte tornou-se seca de vida e já era fonte de outro odor forte e cadavérico.

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