quarta-feira, 13 de março de 2013


 1.Produção
Alexandre Lucas
Jackeline Kérollen Duarte
Janaina Felix Júlio


         2. Organização
Coletivo Camaradas


          3.Trilha Sonora
Alceu Valença- Juazeiro Petrolina, 2005


          4.Montagem
Jackeline kérollen Duarte


          5.Texto
Jackeline Kérollen Duarte
Janaina Felix Júlio



          6.Agradecimento
Aos passantes que participaram das nossas filmagens
Aos organizadores da Feira de Crato
Aos trabalhadores/vendedores da Feira de Crato
Ao BAR que nos disponibilizou um camarim provisório    

terça-feira, 12 de março de 2013

Como, Bebo e Vomito!



Quero comer!
Comer o que?
Comida estruída.
Restos de comida?
Quero comer...
Queremos comer.
Comer o lixo
Comer o dinheiro
Comer a poluição
Comer os burgueses
Comer o mundo
Comer os políticos
Beber,
Beber das águas dos rios
Beber as mentiras
Beber as noticias censuradas.
Quero Vomitar!
Vomitar as verdades
Vomitar a esperança
Vomitar a revolução
Vomitar a educação
Vomitar o verde da natureza.
Queremos reciclar,
Queremos reciclar...

Em Dois.


Uma Língua, dois lábios.
Duas línguas.
Duas bocas unidas.
Dois lábios, em quatro.
Dois rostos, um compasso.
Quatro mãos, três ativas.
Passeando pelo corpo, duas indistintas.
Os pés pelados desnudos, dois,
Enquanto outros dois em meias guardados
Os seios entumescidos, 
Dois narizes altamente olfativos,
Dois olhos semicerrados, 
Outros dois dormindo.
E assim passando o tempo
Até o próprio corpo ficar nu.

O Ciclo




Uma coisa que é sempre repetitória, e que se mantém na mesma 
proporção forma um ciclo, este que é indeterminadamente vicioso, 
Com fragmentos desejáveis e inadimitíveis, não importa qual seja 
a maneira em que ele se represente, o modo em que ele se comporta.
Se é um ciclo, pode ser sim vicioso ou repetitivo ou simplesmente ciclo, 
com começo, meio e fim. Basta chegar ao ponto zero, que já se dá inicio 
ao ciclo, ou passar pelo ponto final que é determinado ou indeterminado
dependendo do caso, eis o ciclo mais uma vez: .
Uma letra
M
Dá inicio a um ciclo, mais no mesmo momento ele próprio se encerra no 
ciclo do palavreado. Uma inspiração marca o inicio da respiração, enquanto
que a expiração trata de encerra-lo, ai está o ciclo que é repetido por nós sem que o 
notemos. A própria vida é trajada de um ciclo próprio, iniciada talvez na
inspiração do recém-nascido ou na fecundação do ovulo com espermatozoide.
Somos tão mascarados de tolices, esse próprio texto forma um ciclo, mais 
que tipo de ciclo é a pergunta, onde ele se inicia? Na ideia de lermos o texto?
Quando tocamos na folha? Ou lá na letra "O" do titulo?
Eis o desejo, somos fartos de ciclos que nem ao menos são nomeados.
Um deles é a respiração, outro a vida, a ceia, o som, a saúde, o texto, o arfar,
mais poucos nomes que caracterizam um ciclo que dizemos conhecer, nós
 também conhecemos o principio e o fim do ciclo? Até onde vai o ciclo?
Nós estamos integrados ao ciclo ou é o ciclo que está em nós?
"To be, or not to be: That is the question"