sexta-feira, 6 de maio de 2011

A ganhadora

Seguimento II
Dia de segunda feira era muito corrido e almocei na mesma rua  em que trabalhava, a comida me deu nojo porém eu mesmo assim preferi comer por ali. Quando voltei havia exatamente seis pastas de arquivos dos projetos de uma reunião da quarta-feira passada, e em cima da montanha de trabalho, um bilhete do imbecil do Luiz.
“Espero que possa arquivar estes conteúdos, estou indo em viajem, e voltarei na quinta-feira, cuide bem de minha empresa e deixarei meu posto sobre alcance do Mario”
Putz! O Mario, o cara que mais pega no meu pé, ele diz que sou o reflexo da empresa. E no dia em que ela for á falência, eu irei junto, por que isso era impossível por que sou uma das melhores, diz ele. Se existe um cara mal encarado, supersticioso, exagerado, convencido, pessimista e muito pior que o Luiz, é o Mario. Sempre me chamando para sair, mais já avisei que a nossa relação era profissional e tudo que se passava ali dentro era impessoal.  
Mais seria melhor trabalhar com ele naquele dia se não fosse a mediocridade de dizer que naquele dia eu estava muito sensual e ainda mais dizer que eu deixava-o interessado ainda mais, dando uma de difícil. E sempre o evitava até que ele pediu que ficasse um pouco mais para ajudá-lo naquela noite, e assim ele também me ajudaria. E compramos um lanche combinamos que ficaríamos até as oito trabalhando nos arquivos. Colocamos uma musica bem relaxante.
E trabalhamos, quando terminamos de arquivar uma parte dos anexos, fomos jantar hambúrgueres com uma bebida efervescente. Escutávamos as musicas agora com mais atenção, embora de outra língua mais dava-se para entender bem o sentido no qual ela havia sido escrita. E Mario puxou-me pelo braço...

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