São com poucas palavras que se expressam grandes pensamentos. Como os cegos não veem eu não preciso ver,como os mudos não falam e nem escutam eu não preciso ouvir, mas como todos eles sentem, EU só preciso sentir o teu AmOr.
sexta-feira, 30 de março de 2012
quinta-feira, 29 de março de 2012
Antes Ler, do que conversar,
Em um canto escuro passo varias horas do dia, minhas companheiras são as palavras, elas são verdadeiras.
Concluo o dia dentro de livros, enchendo-me de coisas tão pouco desnecessárias.
E penso se talvez pudesse ser diferente, mais sempre que tento mudar-me ou metamorfosear-me, observo que nada muda, permanece numa mesma equidade, e então noto que se mudar deixa-me com presentimentos piores, prefiro criar uma barreira invisível entre os laços...
Por que as palavras são mais verdadeiras quando escritas, já as palavras ditas não são concretas, estas são apenas algo exposto e improvável.
Então permaneço, vivendo mais entre as palavras do que entre os homens.
domingo, 11 de março de 2012
O amor, encontrei!
Mil e umas coisas passam pelos meus pensamentos agora
E eu que só queria não escrever para você,
Mais torna-se algo impossível,
Por que você é uma razão, um sentido do meu eu.
O que importa é que você veio,
Trouxe felicidade , alegria e me ensinou a viver,
Quando pouco me bastava, me restava
Surgiu algo entre as pedras e os espinhos
Algo que eu nunca imaginaria,
Nem os cientistas provariam com a ciência.
Surgiu algo muito forte,
Mais claro e mais quente que o sol,
Tão surpreendente quanto a vida,
Grande e superior ao infinito matemático
Algo extenso sem lugar para se guardar
Não seria a vida brotando mais uma vez,
Mas, sim a razão dela surgindo
Dos lugares mais improváveis,
Onde havia odio, apareceu carisma
Onde havia desgosto, surgiu o prazer
Foi tão itenso quanto o frio das noites de inverno
Fabuloso ainda mais a experiência
Quando o brilho foi refletido,
Acendeu-se uma luz mais duradoura
Que a propria luz de uma estrela morta.
Das palavras, milhares que eram ditas,
Só restou razão unica para uma delas.
Quando ouve o toque dos corpos,
Quase inexistencial entre eles,
Notou-se em todo a galaxia a beleza das flores
O pulsar do sangue fortemente nas artérias
Eclodiram-se e ouve um cessar notório
Era precioso, aquilo nunca mais ocorreria
De maneira alguma deixaria de ser visto, sentido.
A carne se afastou como imã,
O brilho permaneceu fixo.
O moderno se paralisou, observava aquela cena
Um olho, ardeu no fundo tornando-se espesso
E passou a brilhar com mais tom
Um cristal surgiu e a estrela fixou.
E após o por do sol,
O surgir da lua
Era certeza que nunca mais aconteceria.
Esse ser, essa coisa, esse sentimento
Chamem como quiser, seja o que for
Tornou-se uma razão, uma necessidade
De um novo ser.
Virou um carater, soldou-me
Se sou o que sou é por ele.
Se ele me completou,
E pulde alcançar algo tão sem nexo
É por que ele é inevitável,
Mais existe!
Foi o amor quem me mudou.
Foi ele quem me ajudou a alcançar o ser
Ele veio,
Foi-se
Mais permanece dentro de mim
No meu corpo, marcado na minha alma
No meu ser.
Eu consegui,
EU O ENCONTREI!
E ele existe saibam disso.
28/11/11
sexta-feira, 25 de novembro de 2011
Cangada
Se há algo que não gosto que falem,
É da minha Cangada.
Prefiro que falem de mim,
A ver alguém falar da perna troncha dela
Deve ter conseguido aquilo em algum lugar por ai,
Até onde eu me lembre ela nunca andava assim,
Mais foi derrepentemente
Chegou pedindo comida em desespero
Caiu-se dentro da bacia, parecia até que nunca comera antes
Comecei a achar que ela mastigaria todo o plastico da cuba
Preveni-me, e antes mesmo que ela devora-se a bacia
Tomei o resto da comida da boca dela
Foi então que notei só depois a perna da coitada
E como não havia ninguém ousado para perguntá la
Ficou por isso mesmo.
E sempre que me perguntavam
-ó zé o que foi isso com tua criada?
E respondia com os olhos virado pro chão,
Foi trabalho difícil, muito peso
E ela fingia que não ouvia mais,
Sabia eu que aquilo doía por dentro dela.
Doeu mais ainda quando uma visita se fez lá em casa
-Bom dia Zé, vim pró almoço.
Prometera eu, outro dia de fazer uma galinha a cabidela
Com pão de milho,arroz e feijão da roça
Foi ai que o tal compadre tocou na perna da mossa
Ela se repeliu todinha para frente
Juntou as pernas e deu uma couçada no compadre
Como que ficasse sem saber que acudir,
Coloquei a Cangada pra fora,
-Compadre tá criando mostro dentro de casa,
Tenha cuidado com essas crias,
Outro dia elas se desfazem contra você.
-Essa já é de casa, vai passar fome pra aprender
-É melhor levar logo pro fogo, a carne dela é boa
-É de primeira! Mas não pretendo sacrificar a tal agora não,
Tá muito nova, tô esperando criar carne
-Compadre não me diga que já mimou a cabra não.
Com medo de saber que aquilo era verdade, fiquei calado
-Olha compadre, se tem um conselho que dou
Não vale matar um animal familiarizado não
A carne pode nem prestar pra comer.
Ele tava certo.
Veio à seca, e a fome falou mais alto
Vendeu a Cangada por umas moedas de reis
E comprou um bocado de farinha e grão
Pra talvez plantar
kérollen Duarte
Um dia de Luz
Por todo o resto de dessa vida e muito mais.
Quero que sejamos felizes juntos,
Um ao lado do outro.
E que uma luz permaneça sempre acessa
Pra representar o meu intenso amor por ti,
O sol.
E que perto de ti eu possa aprender
O que é estar sempre perto de quem se ama?
E quando esse dia chegar
Não será mais preciso alimentar a alma,
Com coisas inseguras
O meu pão de cada dia será tu,
A tua presença o teu amor correspondido
Nesta data tão especial,
Que tudo se renove entre nosso eterno
Que se petrifique como chumbo,
E floresça a cada dia um novo ramo petrificado
E que essas raízes não unam
Só o nosso amor, mais muitos outros.
Assim seremos verdadeiros cúpidos eternos
Poderá vir muitos porém nunca me esquecerei de ti
E do nosso mundo de coisas improváveis
Nem das tuas loucuras, das tuas desconfianças
Do teu jeito protetor, da tua voz dossel
Do teu Eu formado sobre alicerces,
Tão incompreensíveis.
E se um dia desses você me ver chorar
Não liga,
È por que eu fui e sou verdadeiramente feliz
Por ter te encontrado.
De forma tão tola, negarei De todas as formas.
A origem e o porquê de tais aguas
Que correm sobre minha face.
E o teu riso, reconhecerei o incomparável.
Os lábios um pouco puxados,
As mãos um pouco descontroladas
E mais o som emitido por tua cordas vocais
Instigadas pelos neurônios em harmonia
Será fantástico cada manhã
Poder contemplar teu rosto, tua face.
Sua pele, suas curvas.
Os seus olhos fechados e abertos
Quase inevitável não ser tão impressionante
A tua sensualidade.
E se não vieres continuarei
Dedicar-me-ei a outra coisa,
A poesia, aos amantes da noite, ao prazer
Aos delírios.
Não economizarei palavras para te descrever
Por que se há uma única que te descreve
Está é cheia de impossibilidades,
Seria então o famoso 'X', positivo ou negativo?
Não importa faz parte de você
É válido a questão.
E nas noites de amor,
Ver teu rosto reluzindo prazer
Será mais intenso que o próprio ato.
E cada noite que vier,
E você não vir junto dela
Não será tão dolorido,
Pois olharei para tua estrela
Sentirei tua presença
Lembrarei coisas boas
Escutarei o vento trazendo teu riso
Nas noites de chuva, depois de um dia cansado
Será maravilhoso deitar sobre seu peito,
Ouvir tua respiração, sentir teu coração bater,
Ver teus olhos brilharem, mesmo estando exausto.
Com o passar do tempo poderei te esquecer
Mais é apenas uma suposição
Por que nesse momento, você está presente,
Presente em meus pensamentos,
Em minhas ideias, na minha vida.
Não haverá amor igual, a este
Você superou minhas perspectivas
Fez-me feliz, mesmo quando não estava aqui
Pelo fato de tua existência já torno-me esperançosa
Mais o nosso dia chegará,
E não precisarei de palavras, seja dita ou escrita
O ato, os olhos, as mãos tocando-se
Ver a existência em essencial além do tudo
Te ver, te tocar, sentir o teu eu próximo,
Uma lagrima surgirá, e antes que ela cáia
Fecharei os olhos, e não precisarei abri-los mais
Por que a verdade já havia visto,
Depois de tudo, não era preciso mais nada
Poderia extinguir-se naquele instante, não importaria
O imprescindível já acontecerá
quarta-feira, 9 de novembro de 2011
segunda-feira, 20 de junho de 2011
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