terça-feira, 19 de abril de 2011

A ganhadora

Era segunda feira, chata e cansativa onde reveria todos os rostos semanais...
Mais o que eu não esperava era que algo mudasse a minha rotina. Algo que transformasse o meu dia em um dia diferente e especial. Aconteceu hoje exatamente o que descrevo agora.
 Vesti-me e peguei as coisas que eu usaria na empresa, papeis de prestações de contas, contas para pagar, cálculos para realizar, entre muitos outros que o imprestável do Luiz iria precisar.
Luiz é meu patrão imprestável, ele não sabe nem digitar alguns números no telefone e sempre precisa de mim para fazé-lo, sendo que a merda da agenda telefônica fica sempre ao lado do telefone sobre a mesa do tal comandante. Sim, digo comandante, por que ele só faz gritar e reclamar, é o que ele mais faz de melhor, seria interresante se ao invés dele usar aquele terno, onde ele fica mais parecendo um segurança de festa particular, e usasse uma blusa camuflada, seria menos impactante aos olhos de seus funcionários. Conto que um dia, estávamos em palestra de novos produtos e projetos, estava super cansada era uma sexta-feira e o imbecil, conseguiu segurar-me até duas horas depois do meu prazo de almoço e ainda pediu-me que fosse encomendar alguns lanches, que ficaríamos até tarde trabalhando, será que ele não se toca?
Poxa, patrão eu quero um aumento no salário, e não digo que além de fazer coisas que não são de meus posto de trabalho, ainda tenho que ir aos encontros empresarias fora do horário que nos foi posto e ainda mais para desmarcar em cima da hora com os tais empresários e fechadores de contratos, emissões, e o resto do mundo.
Meu caro amigo Luiz eu como funcionária dessa merda de empresa eu peço demissão!!!!!!!!!!!!!!!
Mais, quem dera eu ter essa autoridade toda, caramba! Ai, chega á cada dois anos, aquelas comissões de auto- estima dentro das empresas, será que eles não entendem que o estresse não está em nós empregados, mais sim no empregador.
Esquece, voltando ao que iria falar, todas as segundas o Luiz pediu-me para que eu comprasse o lançamento da revista “xxx xxxx” , que saia semanalmente. Isto não era o bom, mais sim o vendedor, ele sempre era super gentil comigo, e sempre me recebia com um riso no rosto. Sempre trocávamos algumas idéias sobre a revista que comprara, e por intenção própria de vendedor eu acabava levando alguns exemplares de outras revistas. Aquele dia era diferente, ele não me mostrou nenhum exemplar novo, e não me disse nenhuma palavra. Mais como sempre entregou-me o exemplar da revista , na qual eu sempre comprava, e junto dele um bilhete.
Fiquei com a hipótese de que ele me chamasse para sair. E decidi ler o papel apenas quando chegasse na empresa, e o guardei na minha bolsa. Estava super feliz e já pensava onde seria o nosso encontro. ...

Aviso aos leitores, Blogueiros...

Na pagina "ViVer" do blog poetizaduarte.bolgspot.com será publicado contos.... ObS: è tipico de Novela semana... Todo conto é dividido em capitulos ou partes, assim para que aja mais interesse dos leitores.
Um Beijo bem grande e não percam espero que gostem.. Comentem pessoal,
Kérollen Duarte

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Colheita na Chuva


A chuva me chama mais uma vez lá fora,
Águas, ventanias e trovoadas.
Talvez raios e quem sabe,
Alguns trovões
É mais um dia daqueles,
Dia de chuva, dia bonito sem sol.
Com muito vento e bastante água.
Após as águas, vêm a ceada.
Eu colho os meus frutos,
Mas durante a chuva.
Não tenho que esperar nada.
Apenas colher.
Exceto á chuva
Sabe o que eu colho?
Pingos de água, e olhe que são muitos.
Colho os momentos de baixo d’água.
Coleciono os  risos, as roupas molhadas.
E deixo tudo bem guardado para os dias de sol.
E quando tudo esta quase acabando...
Lá vem mais um dia de chuva.

Vitima da midia Capitalista_

Eu não preciso de tempo e quando eu pedir um tempo me pressionem, me corrompam, me estraguem com mentirinhas. Façam-me sentir o sangue, usando agulhas de tortura.
Mostre-me o que não sou, finjam que amam o próximo mesmo me odiando, me deixem infeliz. Este não é o mundo capitalista?
Suguem minhas energias, quanto menos melhor. Deixem-me em fatias de carne, façam minha cabeça, a final o dinheiro não é dos mais fortes. Meu sangue já não é tão vermelho se tornou rosa por tolices minhas.
Minha vida está aberta quer usá-la? Ganhe o que ganhar no final das contas estarei perdendo.
Maquiagens são mascaras que escondem o que não é para ser visto. E agora que eu me rendi o que vão fazer? Comprem-me, me usem, me requestem, me odeie, mas sejam como eu mais uma vitima da mídia capitalista.